domingo, 22 de novembro de 2015

Jedis do Mercado. Entrevista CBN Recife



TEMA: OS JEDIS DO MERCADO DE TRABALHO

CONVIDADA: Marilucy Ferreira é Mestra em Ciência da Informação e Professora da Fundação Joaquim Nabuco

 

1- CBN: Bom dia, Marilucy! Hoje iremos falar sobre  os Jedis do mercado de trabalho, é isso mesmo?

Marilucy: Bom dia, Ravi! Bom dia, ouvintes CBN RECIFE! Sim, iremos falar sobre  os Jedis do mercado de trabalho. Estamos próximos do sétimo filme inspirado por George Lucas, de uma série que encantou e ainda encanta gerações. E há uma lição importante do filme Star Wars que podemos trazer para nossa atuação profissional.

 

2- CBN: Você poderia nos explicar o que é ser um Jedi e qual é a relação disto com o mercado de trabalho?

Marilucy: Bem, no contexto da história de Star Wars, um Jedi era um membro da Ordem Jedi, que estudava, servia e usava a energia da Força para o bem de todos.  De acordo com o consultor Artur Tacla, em uma artigo deste ano da Revista Exame, “O personagem Luke Skywalker, que é um Jedi,  é cada um de nós Carrega talentos incríveis mas precisa verdadeiramente educar seu potencial”. Isso significa dizer que nosso potencial Jedi é algo que sempre pode ser melhorado e usado para o bem coletivo.

Trazendo isso para o mundo do trabalho, quem está nos ouvindo pode ter ou conhecer pessoas com estas características, que usam sua energia para, de forma ética, reconhecer, elogiar, desenvolver e promover oportunidades para o profissional expandir suas competências e aprimorar suas habilidades.

O Jedi do mercado é um profissional que não compete, porque ele não precisa disso, ele reconhece no outro todas as suas capacidades e pode agregar  valor ao mesmo, apenas atuando com uma cumplicidade saudável.

 

3 – CBN: Qual é o fundamento da filosofia Jedi?

Marilucy: Conforme encontramos no site do Portal Educação, dos pontos importantes do código Jedi, podemos destacar aqui dois: Não há ignorância, há conhecimento; não há emoção, há paz.

A filosofia Jedi se sedimenta na busca pela paz e pela justiça. Ou seja, enquanto não houver estes dois estados, os Jedis vão estar lutando, porque sua crença vai ao encontro do equilíbrio difundido pela cultura oriental como as forças Yin e Yang, O lado sombrio e o lado luminoso da Força. Sendo que, a Força, dentro do enredo de Star Wars se fundamenta no nosso poder interior de externarmos nosso melhor ou nosso lado mais nebuloso. Assim, podemos perceber, caros ouvintes, que isso tangencia o livre arbítrio, em que podemos sempre escolher agir ética e respeitosamente com o outro, deixando, dessa maneira, nosso lado luminoso se sobressair.

 

4 - CBN: Temos exemplos para ilustrar para os nossos ouvintes profissionais com perfil Jedi, Marilucy?

Marilucy: Temos sim, Ravi! Pessoas voluntárias. Empresas com projetos sociais. Famosos como os atores Angelina Jolie e Brad Pitty, que usam o dinheiro da fama para ajudar outras pessoas. As crianças que limpam suas mesas, após merendarem, no Japão. Os profissionais de Coaching e Desenvolvimento Pessoal. A pessoa que socorre outra que sofre um acidente no trânsito. Os gestores que ouvem e buscam resolver conflitos no ambiente de trabalho. A dona de casa que está preparando o almoço das crianças. A pessoa que ajuda um idoso a descer do ônibus. A pessoa que leva o lixo consigo para não sujar a rua. O colega que honra seu parceiro de trabalho em sua ausência.  A pessoa que doa sangue, para desconhecidos. O líder que, não condena ou cobra, mas que estabelece metas e acompanha a evolução das atividades do profissional.

Enfim, são muitas as possibilidades de “ações Jedi”. São muitos Jedis no mundo, mas há muitos usando o lado sombrio da Força, ou seja, usando seu poder para gerar conflitos, separações, guerras, mortes. O mundo precisa do lado luminoso da Força!  Que a força luminosa esteja conosco sempre!

 

CBN: Marilucy, obrigado pelas suas informações, tenha um bom dia!

Marilucy: Eu que agradeço! Excelente final de semana a todos!

 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

DESTAQUE FEMININO NO MERCADO DE TRABALHO _ CBN RECIFE

CONVIDADA: Marilucy Ferreira é Mestra em Ciência da Informação e Pesquisadora da Kurier Tecnologia (pronuncia-se Kurriê)

 
ENTREVISTA DADA DIA 29 DE AGOSTO

1- CBN: Bom dia, Marilucy! Hoje iremos falar sobre o destaque feminino no mercado de trabalho, é isso mesmo?

Marilucy: Bom dia, Mário! Bom dia, ouvintes CBN RECIFE! Sim, iremos falar sobre mulheres em destaque no mercado de trabalho, tendo em vista que, mais que atuar no mercado, as mulheres estão, cada vez mais, ganhando espaço em altos cargos, cargos de chefia e mesmo como empreendedoras, donas de seu próprio negócio.

 2- CBN: Já podemos afirmar que existe um protagonismo das mulheres nos cargos de chefia no mercado de trabalho?

Marilucy: Em alguns setores da sociedade esse protagonismo existe e, é bastante visível. São mulheres na presidência, na direção de instituições públicas, privadas, e etc.

Porém Mário, observando dados do IBGE, é possível notar que ainda existe muita diferença de salários, por exemplo: na área de Negócios, Ciências Sociais e Direito, o salário das mulheres corresponde a apenas 66,3% do salário dos homens.

Como bem sabemos, o nível de instrução tem uma relação direta com o salário que recebemos, sendo assim acredita-se que esse quadro de discrepância nos salários entre homens e mulheres tende a mudar, até porque as mulheres são maioria no ensino superior e costumam completar o curso com maior frequência do que os homens. Com isto, tendem a consolidar ainda mais a sua participação nas funções de chefia.

 3 – CBN: Você citou a maior participação da mulher no ensino superior, quais as qualidades comportamentais que podem surgir como fator determinante para o sucesso feminino nos quadros de chefia?

Marilucy: Segundo Joyce Baena, sócia-fundadora da agência La Gracia, a mulher chefia como uma mãe e o homem como um pai, ou seja, a mulher é mais suave na maneira de lidar com o outro, enquanto que o homem tem uma postura mais pontual, o que, muitas vezes reflete uma visão mais firme que corrige, enquanto que a mulher busca os contextos que circundam os fatos, o que motivou uma determinada atitude por parte do colaborador, e, isso, por si só, já suaviza a situação, o entendimento.

Particularmente, eu acredito que esse não é um padrão de comportamento dos gêneros, isso tem a ver muito mais com a pessoa e sua formação enquanto indivíduo. Pessoalmente, eu já lidei com gente de todos estes estereótipos e acredito que o diferencial está naquilo que você pode agregar enquanto pessoa, e não no seu gênero.

4 - CBN: Segundo os números, as mulheres estão no mesmo patamar de cargos de chefia do que os homens?

Marilucy: Segundo dados da consultoria Grant Thornton, que foram publicados pela revista Valor, "no mundo, as mulheres ocupam 24% dos cargos de liderança, que incluem presidentes, vice-presidentes e diretorias." No caso do Brasil, a mulheres ocupam 23% da alta gestão. O número parece pequeno, mas é bastante significativo, tendo em vista que o gênero feminino ao longo da História teve que lutar por direitos como estudar e trabalhar e não apenas estar atuando nas tarefas do lar.

5  CBN: Você tem alguma dica para inspirar as mulheres que desejam buscar um crescimento no mercado de trabalho?

Marilucy: Uma dica para quem está estudando e pretende um dia empreender, pode buscar a história da Isabel Pesce, a Bel Pesce, conhecida como a menina do Vale. Ela estudou no MIT, e começou seu próprio negócio no Brasil. Tem 2 livros, que contam sobre a experiência, ambos gratuitos para download, e, inclusive, está em um quadro chamado Caderninho da Bel na CBN, quem quiser pode acessar as matérias também pelo youtube. Inclusive, na pesquisa de líderes mais influentes da Cia de Talentos realizada com mais de 67 mil jovens brasileiros, ela foi a única mulher a aparecer no Top 10 de líderes globais mais admirados.

 
CBN: Marilucy, obrigado pelas suas informações, tenha um bom dia!

Marilucy: Eu que agradeço! Excelente final de semana a todos!

 
 

domingo, 26 de julho de 2015

Livros e o profissional da informaçao

 
Comunicação, Registro e Memória são três pontos engendrados para que as pessoas se relacionem socialmente pelo diálogo, materialização de ideias, através do registro,e relembrem seus feitos e compreendam sua história pelo acesso aos registros. Nesse sentido, a missão do profissional que lida com registros do conhecimento é mediar, através do tratamento, preservação e difusão da informação, conteúdos para a sociedade, contribuindo com esta em várias esferas, científica, profissional, tecnológica, etc. Sejam bem Vindos!
 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Biblioteconomia: Possibilidades e Desafios da Carreira e Participação de Classe




Título: OS 3 TEMPOS E A RESPOSTA DE GANDHI

1º  O QUE NÃO FAZER

·         Da terminologia uma bandeira de guerra (Bibliotecário x CI)
·         Dos conflitos da área,  uma narrativa linear (Mercado apático, bibliotecas escolares, todavia... Uma terceira via)
·         Da expectativa alheia, um caminho  (perfil não é cultura!)
·         Dos prognósticos frustrados um ´status quo´ infinito (A crise vai ao encontro de uma ordem... qual?)

2º APRENDER COM A EXPERIÊNCIA – O CONSELHEIRO
       O que a experiência de estágio me ensinou? (livros, periódicos, documentos audiovisuais)
       O que a experiência de pesquisa me ensinou? (Extensão, Iniciação Científica)
       O que a experiência de mercado me ensinou (Biblioteca, Base de dados, EAD)
3º VER O ´DOCERE´ COMO FERRAMENTA
       O que sabemos pode ser fonte de ação para outrem!
       O ‘docere’ só é ferramenta útil a quem também está no circuito ´discere- docere-imparare´
       Compartilhar é a primeira atitude empreendedora de mudança
A RESPOSTA EMPÁTICA 
       A experiência nos autoriza a agir e interagir em determinados cenários de forma mais assertiva
       O estado de empatia nos oferta também um grau de autoridade e influência, nos torna expertise, mas isso não implica ignorar os contextos –  demanda, público, cliente.
PARAR NO ENTENDIMENTO E MOVER-SE NO FLUXO
       O que temos feito é nos munir de discursos que representam sim uma realidade, contudo, não está determinado que isto conduz à sua perpetuação.
       É preciso parar e observar todo esse fluxo incômodo.
A CHAVE ESTÁ NA ÉTICA ÍNTIMA DIRIGIDA AO TODO
       Interesses individuais não curam doenças de crenças, vícios e posturas coletivas de uma resistência engessada na reatividade, somadas à uma cultura de desserviço e desvalor à Educação no histórico político-econômico do país (“vê-se a cor e não o currículo!”).
REFORMULAR A EQUAÇÃO DA CLASSE
       (Bibliotecário - CI) = Divisão e enfraquecimento
       (Bibliotecário + CI) = soma e fortalecimento
       (Bibliotecário x CI) = Multiplicação que inclui uma postura liberal com sentimento socialista, ou seja, uma terceira via, em prol do coletivo da área.







quinta-feira, 9 de julho de 2015

Geração Y e o Ambiente Profissional - Entrevista - Rádio CBN Recife

CONVIDADA: Marilucy Ferreira é Mestra em Ciência da Informação e Pesquisadora da Kurier Tecnologia

1- CBN: Bom dia, Marilucy! Hoje iremos falar sobre a Geração Y e ambiente profissional. O que é a Geração Y? Como ela se apresenta no mercado? O que a tecnologia representa para esta geração no quesito profissional?            
Marilucy - Bom dia, Ravi! Bom dia, ouvintes CBN RECIFE! Esta Geração Y, é uma geração formada por pessoas nascidas entre o início das décadas de 80 e meados da década de 90, com ampla adesão e aceitação, principalmente, ao mercado de trabalho do setor de Tecnologia de Informação como, por exemplo, analista de sistemas,  cientista de dados e editor de mídias sociais, conforme listagem recente do site norte-americano de carreiras CareerCastTrata-se, portanto, de uma geração que teve, muito cedo, contato com as tecnologias, o que a fez incorporar uma atitude multitarefa em tudo que faz, pois, trata-se de uma geração que consegue trabalhar sem se desconectar das mídias e redes sociais, seja ouvindo música, atualizando-se em canais de notícias, ou mesmo interagindo com amigos pelas redes sociais.

2- CBN: Executar mais de uma atividade pode gerar a dispersão e também a falta de atenção do profissional, como a Geração Y lida em uma situação como esta?
Marilucy – Pode acontecer dispersão, sim, mas pode também não haver dispersão. Sim, se ele não tiver o senso de responsabilidade e comprometimento, bem como o entendimento de que, no ambiente de trabalho, a prioridade deve ser atender as demandas profissionais, ou seja, realizar sua rotina de trabalho.  E Não, pois fato de terem, desde crianças o contato com as tecnologias, eles aprendem a lidar com a s atividades do trabalho sem que tenha que se desligar do universo social virtual. Isso é uma habilidade adquirida de forma natural. Eu que atuo em uma empresa do que faz parte do Porto Digital, verifico uma geração que não abre mão desse contato “full time” com as tecnologias, porém, visualizo também que eles estão conscientes de suas tarefas e que elas precisam ser cumpridas dentro dos prazos estabelecidos.

3- CBN: Mas será também possível estar no trabalho, nos setores de TI, sem utilizar nenhuma comunicação com o mundo lá fora?
Marilucy - Realizar tarefas diárias no ambiente de trabalho de TI sem ter acesso a redes sociais, aplicativos e comunicação via email é inimaginável hoje, tendo em vista a forte influência (e necessidade, em muitos processos) da comunicação em tempo real entre as pessoas, principalmente as mais jovens.
Entre as atividades mais realizadas na internet entre os internautas da geração Y, se destacam o uso do e-mail, prática de 94% do grupo, e a escuta de música, hábito de 88%. No entanto, eles também acessam a internet para ler notícias, fazer compras online e buscar rotas geográficas, conforme destaca TG.net, do IBOPE Media, em 2013.
Assim, os profissionais mais jovens, que trazem para o ambiente de trabalho essa forma de lidar, ao mesmo tempo, com as atividades do trabalho, sem deixar de se comunicar em rede com várias pessoas do seu convívio fora do ambiente de trabalho, ilustra a chamada Geração Y e também nos mostra um lado flexível para agir no mercado tendo um propósito, e também a vontade de empreender com ideias novas, querendo opinar e pensando fora da caixa.

CBN: Marilucy, obrigado pelas suas informações, tenha um bom dia!
MF: Eu que agradeço! Quem quiser saber mais sobre esse assunto ou acessar essa entrevista, é só entrar no Blog da Orbe Consultoria: www.orbeplan.com.br. Excelente final de semana a todos!
Data da entrevista: dia 04 de julho.
fonte: http://www.orbeplan.com.br/#!blogger-feed/c1ol














Fonte: http://www.orbeplan.com.br/#!blogger-feed/c1ol.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Introdução à Biblioteconomia

EAD - PE / SEEP - 2015

https://www.youtube.com/watch?v=kRFEp_2cdqM






Do cientista da informação - o futuro

Um amigo brinca com o fim do profissional bibliotecário. Será? A mudança bate à porta, mas é só abrir e se adaptar. Just it! Assim, respondi a ele com esse texto:




Competências podem ser expandidas e mobilizadas às demandas, presentes, nascentes e vindouras. Eu mal sei ligar o computador e estou num parque tecnológico, veja só! Porque as pessoas continuam usando linguagem escrita, um registro de seus feitos e, muitas vezes, esta linguagem é natural e, aí, eu entro para analisar, sob contextos e demandas sua natureza, função, aplicação e emprego no mundo físico, seja qual for a plataforma, virtual, ou uma conjuntura documental analógica. Enfim, eu poderia dizer muitas coisas, até mentir ou tergiversar, mas o fato é: "somos animais linguísticos" e, assim sendo, a mudança, ainda que se apresente sob tecnologias robustas, postura-se dentro da linguagem. A parte de tratamento, organização, difusão e curadoria etc. é-nos delegada, mas, obviamente, não devemos cobiçar um monopólio de curadores informacionais, dado que vivemos na era planetária. 

sábado, 23 de maio de 2015

Ética na Pesquisa - CBN RECIFE


FONTE: http://www.orbeplan.com.br/#!blogger-feed/c1ol 

Ética na Pesquisa


CONVIDADA: Marilucy Ferreira é Mestra em Ciência da Informação e Pesquisadora da Kurier Tecnologia


CBN: Bom dia Marilucy! Hoje vamos falar sobre ética na pesquisa. Por que esse assunto é tão importante nos dias atuais?
MF:
 Bom dia Mário, bom dia ouvintes da CBN Recife! 
Segundo dados da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) extraídos do Periódico Científico de Biologia Celular, em estudo realizado com pesquisadores de vários locais do mundo, identificou-se que 2% dos pesquisadores confessaram já ter praticado condutas antiéticas graves em pesquisa; 33% admitiram já ter praticado condutas questionáveis; 14% declararam já ter presenciado condutas antiéticas graves; e 72% afirmaram que já conviveram com situações eticamente questionáveis em seu círculo de pares.
Outro dado que chama a atenção, é que essa mesma revista científica identificou que 25% dos artigos aceitos continham dados manipulados de modo inadequado, ou seja, que favoreciam a realização de análises tendenciosas.
O que me deixa bastante intrigada (e tenho certeza que o nosso ouvinte também) é que tudo isso foi encontrado no ambiente científico, que é um ambiente rigoroso e sério por essência, quanto mais nas pesquisas fomentadas pelo segmento privado Mário? Nem tudo que escutamos de pesquisa devemos acreditar.
 
CBN: Quais são os critérios que tornam os dados de pesquisa confiáveis?
MF:
 Primeiramente, a Integridade dos dados: devemos sempre saber qual é a fonte da pesquisa que estamos acessando, por exemplo, IBOPE, IBGE, IPEA, IPC Marketing, IPSOS;
Em seguida, deve-se considerar a Imparcialidade: isto significa que a fonte que produziu as informações deve ser isenta de interesses, e não está enviesada por questões econômicas ou políticas. 
Também deve-se observar a Amostra da Pesquisa: A amostra pode ser extraída estatisticamente se baseando em locais, estações do ano, quantitativo de pessoas, gênero, entre outros critérios que consigam selecionar dados que mesmo em quantidade reduzida representam o todo que se pretende analisar.
Outro ponto crítico, é a questão do Contexto: variáveis como sexo, idade, escolaridade, cultura, religião, grau de estudo, idade... tudo isto deve ser considerado.
Vou dar um exemplo simples para facilitar o entendimento do nosso ouvinte: em uma pequena cidade, cuja maior parte da população é composta por mulheres, católicas, foi realizada uma pesquisa para saber o que seria mais importante realizar, a reforma da igreja, ou a reforma do clube noturno da cidade. O que vocês acham que elas, ou a maioria delas, iriam responder? Penso que elas iriam preferir a reforma da igreja. Isto demonstra claramente que os fatores culturais influenciam bastante no resultado.
 
CBN: É muito comum as pessoas utilizarem a expressão ‘dados cientificamente comprovados’ quando querem se referir a alguma VERDADE sobre algum fato. Podemos dizer com isto que algo que é cientificamente comprovado é de fato VERDADEIRO?
MF:
 Geralmente sim, porém deve-se considerar que é verdadeiro dentro de um contexto da pesquisa, e um recorte específico. Vale ressaltar que não há verdade absoluta, uma pesquisa sobre a aplicação de um novo medicamento pode ter um efeito na população africana e outro na população europeia. Fatores ambientais, sociais, comportamentais, tudo isto influencia nos resultados. Por isso, é muito importante não generalizar os resultados de uma pesquisa, achando que ela vai ter o mesmo efeito em todos os lugares.

4- CBN: Marilucy, sabemos que nem sempre um resultado equivocado de uma pesquisa é ocasionado por questões éticas e por manipulação tendenciosa dos dados. Você poderia falar um pouco mais sobre isso para os nossos ouvintes e trazer algum exemplo?
MF: Claro! A pesquisa é realizada por seres humanos, pessoas como eu e você, e por isso a possibilidade de erro existe e nem sempre vai ocorrer por manipulação dos dados ou falta de ética. Um exemplo disso foi o caso do Ipea, que na época (Março de 2014), gerou até a demissão do seu diretor. Toda aquela confusão ocorreu por causa de uma troca nos gráficos! Na ocasião, o estudo apontou que 65,1% dos brasileiros concordavam que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", mas em correção, o Ipea divulgou que a porcentagem correta é de 26%. Isso repercutiu de forma negativa nas mídias e redes sociais. Mulheres fizeram campanhas com frases como “eu não mereço ser estuprada.” Este foi um erro técnico que não foi ocasionado por falta de ética ou má fé, entende? Independente do erro, o instituto se mantem como uma instituição séria e confiável, principalmente porque eles foram capazes de corrigir o erro e reconhece-lo publicamente, isso sim foi uma verdadeira lição de ética.

CBN: Marilucy, obrigado pelas suas informações, tenha um bom dia!
MF: Eu que agradeço! Quem quiser saber mais sobre esse assunto ou acessar essa entrevista, é só entrar no Blog da Orbe Consultoria: www.orbeplan.com.br. Excelente final de semana a todos!
FONTE: http://www.orbeplan.com.br/#!blogger-feed/c1ol 

Gratidão à Nathanael Sobral que me ajudou a pensar este conteúdo.

domingo, 19 de abril de 2015

Da informação do Futuro: Sete Propostas e Uma Pergunta

Palestra: Da informação do Futuro: Sete Propostas e Uma Pergunta

Este conteúdo faz parte da palestra que dei no dia do bibliotecário  (12\04\2015) na Biblioteca Pública do Estado - BPE.

Da informação do futuro: 7 propostas e uma pergunta

1 - Mergulhe no conhecimento e valorize a emersão (Platão, Heráclito)
2 - Respire e selecione o novo, o clássico e o pertinente (Aristóteles, Pombo, Borges)
3 - Sinta a demanda  e atenda o que estão pedindo (Wurman, Le Coadic)
4 - Conheça os focos, os paradigmas e  as releituras (Morin, Capra, Wurman)
5 - Comprometa-se com o conhecimento com um olhar holístico-planetário (Vasconcellos, Morin, Lévy)
6 - Compartilhe ideias práticas e desintegre as castas - um feeling empreendedor  (Pesce, Rocha, Saroj, Muhammad)
7- Aceite a maravilhosa incerteza e evolua em possibilidades(Lévy, Morin, Vasconcellos)
8 - Qual é a vigília desta topada? Muitos caminhos e uma direção ( Vasconcellos) 







Olás!  Como estão?!  😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊 Eu estava navegando pelo mundo sem fronteiras e... Pumbaaaa!!!!,  achei uma coisa ...