quarta-feira, 18 de maio de 2016

Geocomunicação




O evento ocorrido na UFPE, agregou discussões sobre o papel social do pesquisador e sua forma de se comunicar com a sociedade. A linguagem foi o principal ponto. Comunicar-se com pessoas que não são especialistas em áreas como a Geologia e demais Geociências foi a pauta trazida por Iain Stewart, da BBC. Ele lida com o público que gosta de informações sobre dinossauros e coisas dessa natureza, mas que  desconhece a terminologia científica.

O diálogo, nesse sentido, deve ser simples e interessante, de forma que motive as pessoas, por isso, segundo ele, devemos contar histórias para tornar a informação mais atraente e captar a atenção de leigos que vivenciam em um espaço geográfico e que precisam conhecê-lo melhor para protegê-lo. Professores e alunos de outros estados também participaram e houve a mediação de Haydon Peter Mort, professor visitante na UFPE.

A mensagem principal de Stewart foi: quando as pessoas não entendem bem a informação repassada na linguagem mais técnica, elas tendem a  ter resistência e acabam preferindo seguir suas próprias crenças, o que causa entraves negativos para a comunicação, a visão e até as práticas do pesquisador em determinado ambiente. Temas como Neurogeologia e Geoética também foram colocados e contextualizados segundo o entendimento cultural que as pessoas apresentam em relação à natureza e seu habitat. E preciso chegar aí para se gerar autorresponsabilidade e empatia com as questões planetárias atuais: poluição, degradação do espaço físico, desmatamento, alagamento, desordem urbana, etc.


Fonte da imagem: http://www.sidmouthherald.co.uk/polopoly_fs/1.2270569.1373363926!/image/1739647531.jpg_gen/derivatives/landscape_630/1739647531.jpg 

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