segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Socialismo Utópico

Análise Crítica
BUBER,  Martim. O Socialismo Utópico. Tradução de Pola Civelli. São Paulo: Perspectiva, 1986.
Análise Crítica (By Zhubenedicty, 2007)
Buscando igualdade social, no intuito de homogeneização das massas, nasce o Socialismo Utópico. A priori frágil e falível. Frágil por não considerar o “ espírito das ciências” (MARX). Falível por não acontecer em todos os âmbitos, por não ter sua estrutura sistematizada. Sob essa perspectiva, perecível, o socialismo utópico é rechaçado pelos socialistas ditos científicos (que mais tarde adotaram o termo utópico). Aí, o filósofo Buber, tenta abordar a essência do significado utopismo. Ele classifica os utopistas de imaginários. E explana as acepções pertinentes de utopistas á época de introdução do capitalismo. Tais acepções confluíam, por vezes, se completavam por outras, ou eram dissociadas, distintas. O mundo então dava início a uma guinada sócio-político-cultural. O modo de produção se focava agora para a indústria, os costumes e modos de conceber bens, tudo estava em fase mutante, surgiria assim uma nova classe, subordinada á outra superior, de certo. O proletariado Era a nova classe e produzia para o logro do sistema capitalista. Idealistas como Owen aplicaram seu sistema utópico e declinaram por terem bases mal-estruturadas, por não haver formatação nem da indústria, nem do proletariado. Para tanto, os teóricos aí citados conjugaram conceitos para se planejar formas em que o povo era governo de si, todos comungavam de deveres e direitos equivalentes. Influenciaram os demais pensadores. Enfim foi contemplando uma história, cujo contexto fatídico de opressores e oprimidos, que despontou o socialismo utópico, ainda que inviável na logística do capitalismo, permeia mentes contrárias ao sistema vigente, opressor e insensível, onde o quantitativo de produção é que é de fato relevante, e não o trabalhador, a este não cabe sequer resignar-se, porque as vertentes da indignação levam á sarjeta, ao nada, a exclusão, a perda de direitos cujo pretexto é a manutenção do sistema. Com efeito, igualdade, liberdade e fraternidade não são remissivas do sistema capitalista, pois nele as classes apresentam-se múltiplas, pensar em paridades parece – me utopia.


Um comentário:

Olás!  Como estão?!  😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊 Eu estava navegando pelo mundo sem fronteiras e... Pumbaaaa!!!!,  achei uma coisa ...