Um amigo brinca com o fim do profissional bibliotecário. Será? A mudança bate à porta, mas é só abrir e se adaptar. Just it! Assim, respondi a ele com esse texto:
Competências podem ser expandidas e
mobilizadas às demandas, presentes, nascentes e vindouras. Eu mal sei ligar o
computador e estou num parque tecnológico, veja só! Porque as pessoas continuam
usando linguagem escrita, um registro de seus feitos e, muitas vezes, esta
linguagem é natural e, aí, eu entro para analisar, sob contextos e demandas sua
natureza, função, aplicação e emprego no mundo físico, seja qual for a
plataforma, virtual, ou uma conjuntura documental analógica. Enfim, eu poderia
dizer muitas coisas, até mentir ou tergiversar, mas o fato é: "somos
animais linguísticos" e, assim sendo, a mudança, ainda que se apresente
sob tecnologias robustas, postura-se dentro da linguagem. A parte de
tratamento, organização, difusão e curadoria etc. é-nos delegada, mas,
obviamente, não devemos cobiçar um monopólio de curadores informacionais, dado
que vivemos na era planetária.
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