terça-feira, 16 de agosto de 2011

As redes sociais e o futuro

Faz tempo que o mundo mudou. Faz tempo que ele acontece também numa tela, aquela que ficamos horas na frente. O futuro está cada vez mais nessa  tela, as pessoas se mudaram, ou estão se encontrando, ou apenas dando um oi, ou querendo ver o que há de novo sob esse céu.

É sobre esse espaço, o virtual, que  Pierre Lévy debruça indagações, responde-as e as redimensiona. Estamos mais que nunca, como uma unidade, construíndo nossa identidade coletiva global, a partir do que sabemos e compartilhamos, construímos uma inteligência plural, uma inteligência coletiva.

Repasso aqui o link de uma importante entrevista do Guru do universo virtual  Pierre Lévy.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Socialismo Utópico

Análise Crítica
BUBER,  Martim. O Socialismo Utópico. Tradução de Pola Civelli. São Paulo: Perspectiva, 1986.
Análise Crítica (By Zhubenedicty, 2007)
Buscando igualdade social, no intuito de homogeneização das massas, nasce o Socialismo Utópico. A priori frágil e falível. Frágil por não considerar o “ espírito das ciências” (MARX). Falível por não acontecer em todos os âmbitos, por não ter sua estrutura sistematizada. Sob essa perspectiva, perecível, o socialismo utópico é rechaçado pelos socialistas ditos científicos (que mais tarde adotaram o termo utópico). Aí, o filósofo Buber, tenta abordar a essência do significado utopismo. Ele classifica os utopistas de imaginários. E explana as acepções pertinentes de utopistas á época de introdução do capitalismo. Tais acepções confluíam, por vezes, se completavam por outras, ou eram dissociadas, distintas. O mundo então dava início a uma guinada sócio-político-cultural. O modo de produção se focava agora para a indústria, os costumes e modos de conceber bens, tudo estava em fase mutante, surgiria assim uma nova classe, subordinada á outra superior, de certo. O proletariado Era a nova classe e produzia para o logro do sistema capitalista. Idealistas como Owen aplicaram seu sistema utópico e declinaram por terem bases mal-estruturadas, por não haver formatação nem da indústria, nem do proletariado. Para tanto, os teóricos aí citados conjugaram conceitos para se planejar formas em que o povo era governo de si, todos comungavam de deveres e direitos equivalentes. Influenciaram os demais pensadores. Enfim foi contemplando uma história, cujo contexto fatídico de opressores e oprimidos, que despontou o socialismo utópico, ainda que inviável na logística do capitalismo, permeia mentes contrárias ao sistema vigente, opressor e insensível, onde o quantitativo de produção é que é de fato relevante, e não o trabalhador, a este não cabe sequer resignar-se, porque as vertentes da indignação levam á sarjeta, ao nada, a exclusão, a perda de direitos cujo pretexto é a manutenção do sistema. Com efeito, igualdade, liberdade e fraternidade não são remissivas do sistema capitalista, pois nele as classes apresentam-se múltiplas, pensar em paridades parece – me utopia.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sobre desenvolvimento e formação de coleções

A formação e desenvolvimento de uma coleção, independente do tipo de material que irá compor o acervo da unidade de informação, exigem do profissional da informação  (Bibliotecário, Gestor da Informação) habilidades para a realização dessa função, algumas vão desde técnicas e instrumentos  aprendidos e apreendidos durante a sua estada na Academia e posteriormente desenvolvidas com o passar do tempo, outras, no entanto, estão relacionadas com a intuição ou  a percepção que o profissional tem de si e do que ocorre a sua volta.

A formação e desenvolvimento de uma coleção é, antes de qualquer coisa, um ato de planejamento. De acordo com o dicionário Aurélio, planejar é fazer o plano ou planta de; projetar, traçar. A partir dessa premissa, podemos inferir que sem um bom planejamento todo o trabalho feito torna-se-a nulo ou ineficaz, ou seja, é primordial que o bibliotecário responsável pela seleção, formação e desenvolvimento de coleções esteja consciente de que está inserido em um processo do qual é peça fundamental.



È importante também salientar que a unidade de formação, seja “independente” ou subordinada a uma instituição, recebe influência de fatores externos da mesma forma como também afeta o meio ambiente externo. Todos os processos que decorrem dessa troca de influencias e outros das mais variadas natureza afetam o trabalho do bibliotecário.


A partir desse ponto já podemos começar a traçar alguns parâmetros ou ainda habilidades que um bibliotecário deve ter para tornar-se um selecionador. Tomemos como exemplo um profissional que esteja responsável pela formação e desenvolvimento de uma coleção de Filosofia em uma biblioteca universitária.
Como já foi dito é preciso que o bibliotecário tenha um plano bem definido sobre como irá proceder para a formação de sua coleção, este plano abrange os aspectos técnicos e tecnológicos, de material, de pessoal e outros. Em relação às habilidades intrínsecas ou aquelas que foram aprendidas durante a Academia e que ao vão sendo desenvolvidas ao longo do tempo, e especificamente para o desenvolvimento de uma coleção de Filosofia (e que pode ser utilizadas para a seleção nas demais áreas do conhecimento, guardando-se as devidas proporções) podemos destacar:
• È primordial que o bibliotecário saiba qual a definição de filosofia
O termo filosofia tem origem no grego phílos ("amigo", "amante") e sophía ("conhecimento", "saber") e existem tantas definições quantas são as correntes filosóficas. Aristóteles a definiu como a totalidade do saber possível que não tenha de abranger todos os objetos tomados em particular; os estóicos, como uma norma para a ação; Descartes, como o saber que averigua os princípios de todas as ciências; Locke, como uma reflexão crítica sobre a experiência; os positivistas, como um compêndio geral dos resultados da ciência, o que tornaria o filósofo um especialista em idéias gerais.
Para muitos pensadores, ou filósofos, a Filosofia é mais que uma ciência, ou seja, ela transcende a designação “ciência”, para se atribuir como algo independente do universo científico. Segundo Morente (1980), Filosofia é mais que um estudo, é uma convivência.
• Manter um bom diálogo com o corpo docente especializado na área,
ou seja, com o coordenador do curso, os professores da instituição na qual está inserida a sua unidade, para que estes o ajudem, indicando a bibliografia mínima que utilizam em sala de aula, o que poderá servir de base para o bibliotecário, especialmente quando este não possuem experiência quanto a seleção de títulos para a formação de coleções.
• Conhecer as principais correntes ou escolas filosóficas
Podemos citar: a Filosofia Grega; a Filosofia Medieval; a Filosofia Escolástica e a Filosofia na atualidade, a Filosofia Oriental, a Filosofia Analítica, a Filosofia Indiana, a Filosofia pós-moderna, a Filosofia do Neo- Pragmatismo, o Marxismo, (não cabe no momento uma explanação maior sobre a origem e a atuação dessas correntes filosóficas).
• Conhecer as etapas em que a Filosofia está dividida
A Filosofia Grega, por exemplo, divide-se em duas épocas: o período pré-socrático e o da maturidade, representado este, fundamentalmente, pelas obras de Platão e Aristóteles.
• Conhecer os principais filósofos ou autores clássicos e contemporâneos de filosofia e sua visão, e ter no mínimo conhecimentos básicos sobre a vida e sobre as obras desses autores. Por Exemplo, Sócrates não deixou nenhum registro escrito, seus ensinamentos só são conhecidos através da obra de seus discípulos, Platão e Xenofonte.

Olás!  Como estão?!  😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊 Eu estava navegando pelo mundo sem fronteiras e... Pumbaaaa!!!!,  achei uma coisa ...