quarta-feira, 23 de março de 2011

A informação tava alí e eu não vi

A informação tava alí e eu não vi. Tá na célula que o especialista bem vê pelo microscópico. Tá na pedra que é estudada pelo geólogo.Tá na folha observada pelo biólogo. E por aí em frente. As coisas possuem em si informações que não nos damos conta, as vezes. Esses são alguns exemplos. Michel Buckland escreve um texto Informattion as thing (Informação como coisa) que explana essa face da informação). Eis um pedaço do que resenhei:

BUCKLAND, M.K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science (JASIS), v.45, n.5, p.351-360, 1991.Tradução livre de Luciane Artêncio.


RESENHA
A informação é apresentada por Buckland sob três focos – informação-como-processo; informação -como-conhecimento; informação-como-coisa. O autor busca demonstrar que, a partir da discussão sobre a informação, sob esses três pontos, é possível definir um campo para a área da Ciência da Informação (CI). O termo “informação” denota-se de difícil definição, posto que a informação insere-se em todos os ambientes, fenômenos, ações, objetos, etc. Cintra et al (2003, p. 20) diz ser a informação “fluxo de mensagem”. Nessa assertiva, não se pode entender informação enquanto um dado bruto, sem valor agregado, como o uso, ou o incremento de outros objetos/informações.

Então, a informação olhada apenas como “fluxo”, não contempla a definição que Buckland denomina “informação-como-coisa”, a qual, além de dados, textos e documentos, compõe-se também por objetos e eventos. A informação-como-processo é indicada como a informação que informa e que modifica o conhecimento de quem é informado. Já a informação-como-conhecimento é aquilo que se percebe na informação-como-processo. Stonier (1990, p.21) citado por CAPURRO e HJØRLAND (2007, p.18) expõe a existência da informação “independente do pensamento humano”.
Nesse contexto, volta-se a perceber que um dado estático se conjuga como informação. Já Machlup citado por CAPURRO e HJØRLAND (2007, p.14) defende que “a informação é um fenômeno humano” em que pessoas transmitem e recebem mensagens “no contexto de suas ações possíveis”. Ou seja, há um ator mensageiro e um ator destinatário (receptor). É importante, ainda, editar a ocorrência da informação através da comunicação. Barreto (2005, p. 1) imprime que “informação referencia o homem ao seu destino”, quer dizer, ela dá significado à condição do indivíduo, no sentido de alterar sua percepção. Tal informação tem as características, definidas por Buckland como informação-como-conhecimento. E, essa informação-como-conhecimento é imensurável, “intangível”. Isso a distingue da “informação-como-coisa” a qual prever algo palpável como conhecimento, informação em forma física, como uma base de dados.

Portanto, rechaçar a informação-como-coisa, seria, conforme Buckland, ter a CI incompleta. Para ele, a informação-como-coisa é uma “evidência”, a qual pode ou não modificar a ação humana. Nesse sentido, podemos pensar num objeto multifuncional, o qual requer uma atenta leitura para sua complexa montagem, e que tem por dono uma pessoa que sequer sabe ler. Esse objeto será então uma coisa, sem utilidade, todavia que tem potencial para executar determinadas tarefas, se montado for corretamente.

... gon on


segunda-feira, 14 de março de 2011

Ciência e imaginação em minhas palavras



Não. Aqui não trarei palavras de outrem. Direi apenas o que percebo. Assim quero registrar um pouco do que penso da ciência e da imaginação. É claro que muitos autores muniram minhas conclusões, o  que percebi. Sim, eles me mantaram de muitas inferências e muraram solidamente algumas das muitas percepções que trarei. Essa herança se sedimenta com o passar do tempo. O amadurecer da mente diante de leituras...

Mas o que tenho a dizer de ciência e imaginação? Pergunto: Será que uma pode prescindir da outra? Será que a imaginação pré-existiu à ciência? Ou será que o homem, ao ver que podia representar o real e tocar com propriedade a natureza, dispôs-se a imaginar?

São conjecturas. Talvez bobagem tais perguntas.

Mas suponho que, observando e dando significados às coisas, o humano ousou imaginar, ou melhor, imaginar MAIS. O pássaro que voa... o homem que pode voar... num pássaro de aço...
O bicho que tem seu membro regenerado... o homem que formata condições de sobrevida, pernas, corações, olhos; condições de mais futuro, mais amanhãs, outros amanhãs...

Como se primeiro ele tivesse visto o mundo... ou as palavras o dessem tal lucidez;  como se elas lhe trouxessem à luz tudo que figura às nossas vistas...
Sim, este é um divagar curto; talvez sem sumo, talvez minúsculo. Não importa, somos as palavras que temos, sem elas, o que imaginar?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Currículo Lattes

A Plataforma Lattes e´uma ferramenta muito útil para dimensionar e gerenciar informações sobre a pesquisa no País. Os pesquisadores que fomentam essa base propiciam à sociedade uma visibilidade, ainda que superficial, posto que ainda encontram-se dados sem muitos detalhes, dos temas estudados.

Para navegar: http://lattes.cnpq.br/ 

Olás!  Como estão?!  😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊 Eu estava navegando pelo mundo sem fronteiras e... Pumbaaaa!!!!,  achei uma coisa ...